segunda-feira, 13 de julho de 2009

As abelhas que me picaram se voltaram contra sua origem. E todas as palavras pronunciam apenas uma coisa. E sua força moveu o vento sul, levando meu barco pra alto mar. Já havia guiado outros navegantes até seus portos-seguros. Mas eu fiquei a deriva. Em meio a revoltosas ondas, os golfinhos se despediram de mim, não restava um só desejo. Chacoalhado acabei parando em uma ilha, e para favorecer o clichê sempre recorrente, vazia. Nada além de uma macieira e alguns pés de maracujá, muitos pés. Ao caminhar um pouco pela areia, encontrei a entrada para a "Cisne", mas, na escotilha, fiquei preso de quarentena. No entanto, nenhum banco era alto suficiente para me isolar do contato. Lá em cima, consegui pelo menos atingir a segunda prateleira de cima pra baixo, onde finalmente achei o pote de açúcar. Ao abri-lo, as abelhas voaram de volta.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Será que amanhã a gente pode ser feliz?
Eu queria poder dar nome pro que eu sinto.