domingo, 4 de maio de 2008

Aparecida ida?

Apito do trem, veio, ficou, passou. Como fazia sempre por ali, cotidianamente. No dia seguinte não foi diferente, e lá ia o apito do trem. A hora era marcada pelo apito do trem, sempre pontualíssimo. Num dia de chuva, o apito não atrasou nem um minuto. E quando nevou, na verdade, nunca nevou, e nem por isso o apitou do trem não apareceu. Quando as flores abriram, o apito do trem apareceu por lá. E então chegou o feriado, e na hora marcada o apito apitou. E num dia fúnebre, quando a morte pairava por lá, o apito do trem soooooooooooou... Mas no dia seguinte, o apito do trem veio de novo.














Até que um dia o trem chegou...
Eu queria poder dar nome pro que eu sinto.